Saber ao certo o que o paciente tem é essencial para aplicar o tratamento ideal, no caso da Síndrome coronariana aguda com Supra de ST, é necessário entrar em ação imediata, pois a taxa de mortalidade, em 30 dias, varia de 3–5% em centros avançados e quase 30% naqueles cujo atendimento não aplicam as diretrizes recomendadas.
Nos primeiros minutos, há a aparição de ondas T hiperagudas. Em 30 minutos, há um supradesnível do ponto J e do segmento ST. Em 6 horas, há o surgimento da onda Q. Em 24 horas, há a inversão da onda T. A regressão do supra com desnível do segmento ST, por sua vez, é variável e depende do caminho da artéria. Quanto mais longo ele for, mais tempo demora.
Concluindo, a angioplastia primária é o tratamento padrão-ouro da reperfusão miocárdica, porém, disponível apenas em 15% dos hospitais. Uma alternativa seria a terapia de reperfusão, que o principal objetivo é no tratamento do infarto agudo com supra ST.
Fonte: Revista SoceSP