Compondo o quadro de arritmias, a Fibrilação Ventricular (FV) acontece ao ocorrer uma série de contrações descoordenadas, rápidas e ineficazes dos ventrículos. Essas contrações, comuns até, são causadas por diversos impulsos elétricos caóticos e resultam em perda de consciência em segundos (síncope) e também pode se tornar fatal se não for tratada rapidamente.
A maneira mais eficaz de se diagnosticar a FV é através de um eletrocardiograma (ECG), onde se manifesta em forma de ondulações ultrarrápidas da linha base e irregulares no tempo e na morfologia. Outra forma de se identificar esta arritmia é por parada cardíaca, em que a pessoa desmaia subitamente, extremamente pálida, tem a respiração interrompida e não apresenta pulso, batimentos cardíacos ou pressão arterial.
Esta arritmia é muito séria e o tratamento deve ser imediato, por reanimação cardiopulmonar, seguida de desfibrilação. Conforme o Manual MSD, o índice de sucesso em aproximadamente 95% dos casos acontece quando não há IC grave prévia e a desfibrilação é feita dentro de 3 minutos.
Em caso de pacientes que desenvolvem a Fibrilação Ventricular sem causa reversível ou transitória, pode ser que apresentem episódios desta arritmia, devendo ser tratados rapidamente, necessitando de cardiodesfibriladores implantáveis e medicamentos para prevenção da FV.
Fonte: Manual MSD