As arritmias cardíacas atingem aproximadamente 20 milhões de brasileiros e é responsável pela morte súbita de cerca de 320 mil pessoas todos os anos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC). E diante disso, existem diversos tipos de tratamentos para as mesmas, a fim de oferecer maior qualidade de vida ao paciente, seja por meio de procedimentos ou medicamentos.

Hoje, falaremos sobre um desses procedimentos de tratamento para as arritmias, que é a ablação por radiofrequência. Você já ouviu falar?

Este é um método em que é possível o tratamento definitivo dessas patologias, realizado por meio de cateteres em veias e artérias e sem precisar abrir o tórax. Os cateteres são colocados no foco da arritmia e, em seguida, a radiofrequência é aplicada, aquecendo e queimando o tecido para que a arritmia seja eliminada. Este é um procedimento indolor e que oferece uma recuperação muito mais rápida ao paciente.

A ablação por radiofrequência elimina os sintomas e risco da doença, além de possibilitar que o paciente não precise usar medicamentos de maneira contínua, evitando efeitos colaterais. Além disso, antes de realizá-la, é necessário fazer um estudo eletrofisiológico e o mapeamento dos focos de arritmias.

Mas você deve estar se perguntando: quando é necessário indicar este procedimento?

Ele pode ser indicado quando o seu paciente possui alguma arritmia de alto risco, responde mal ao uso dos medicamentos ou necessita de altas doses para controlá-las. No entanto, a ablação por radiofrequência pode ser uma alternativa para a maioria das arritmias, como as de baixo risco, taquicardias supraventriculares e ventriculares, assim como extrassístoles frequentes e sintomáticas.

As arritmias, assim como qualquer doença cardíaca, necessitam de muita atenção e um diagnóstico preciso, a fim de que você possa oferecer possibilidades seguras de tratamento ao seu paciente. E se você, médico(a), sente dificuldade para analisar ECGs ou possui uma rotina muito intensa de trabalho, em que não consegue analisar o exame com o tempo necessário, saiba que o ECG10 pode te ajudar. Contamos com uma equipe de cardiologistas para fazer a análise e enviar os laudos 24h e durante toda a semana, de maneira rápida e segura, para que ofereça ainda mais segurança ao seu paciente.

Informações: HCor, Hospital Israelita Albert Einsten e SOBRAC